Encontro internacional em Belém debate soluções para fome, pobreza e clima

Autoridades discutem estratégias para desafios globais.

Foto: Divulgação/Ag.Belém

Belém está sediando, nesta segunda-feira (17) e terça-feira (18), a terceira edição da Cúpula Anual do SAI20 (SAI20 Summit), um importante grupo de engajamento que reúne os Tribunais de Contas dos países do G-20. Este aglomerado inclui os ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo, além da União Africana e da União Europeia.

O evento promove debates sobre a adoção da declaração conjunta do SAI20, um documento em construção que apresentará recomendações aos líderes do G-20 sobre temas cruciais como combate à fome e à pobreza, financiamento climático e transição energética justa e inclusiva.

A abertura do encontro aconteceu na manhã desta segunda-feira (17), no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia (Hangar), com a presença de autoridades de várias nações que fazem parte do G-20.

O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol), anfitrião do evento, participou da abertura e destacou o papel significativo da cidade no cenário internacional. “Belém, por ter sido escolhida para a COP-30, passa a ser roteiro desses grandes eventos internacionais. Belém é herança do povo e também patrimônio do mundo e cada vez mais se afirma assim para a humanidade”, afirmou o prefeito.

Durante os dois dias de encontro, estão previstos painéis sobre temas como: Estratégias e Desafios para o Financiamento Climático; Transições Justas e Inclusivas para a Energia; e Pobreza Multidimensional no Contexto das Mudanças Climáticas.

“Belém é a porta de entrada da Amazônia”, justificou o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, sobre a escolha da capital paraense para sediar o terceiro encontro do SAI20.

Bruno também destacou que o encontro permite às instituições de controle emitirem suas declarações sobre como podem contribuir para os objetivos do G-20. “Nós também queremos declarar aos países do G-20 que as instituições superiores de controle, no contexto nacional de cada país, têm um papel importante em fiscalizar a transparência e a eficácia das políticas públicas. Para isso, considerando que as mudanças climáticas são problemas que não respeitam territórios, necessitamos de uma linguagem comum e uma coordenação internacional”, enfatizou o ministro do TCU.

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