Empresa contratada para cuidar do lixo em Belém deve iniciar atividades nesta segunda-feira (19)

A empresa será responsável por gerenciar e fazer a operação de manejo e cuidado dos resíduos sólidos [lixo] em Belém.

Lixo espalhado na beira de um canal em Belém
Reprodução

Com uma das maiores crises no lixo da história de Belém e seus distritos, a partir desta segunda-feira (19), a Ciclus Amazônia deve iniciar efetivamente as operações na capital com a contratação de 2,3 mil trabalhadores, já como cumprimento do contrato assinado com a prefeitura da cidade para a instalação de uma política de gerenciamento de resíduos sólidos. O compromisso foi firmado nesta sexta-feira (16), na sede da empresa, no Rio de Janeiro.

O prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) visitou o Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos da Ciclus Ambiental – integrante do grupo – em Seropédica, na região metropolitana do Rio, para conhecer como funcionam as operações do conglomerado que começa a se instalar em Belém.

O problema do lixo na cidade está caótico. Na tarde do último domingo (19), o Estado do Pará Online publicou uma matéria sobre protestos da população feitos em Icoaraci: o cenário era de um verdadeiro lixão a céu aberto. Moradores do distrito usaram o lixo acumulado para “fechar” diversas ruas da localidade.

Como vai funcionar

A Ciclus Amazônia foi a vencedora da licitação para constituir uma Parceria Público-Privada (PPP) que vai administrar por 30 anos o sistema de coleta urbana e tratamento de resíduos sólidos em Belém. Serão investidos mais de R$ 700 milhões durante o período.

Entre os serviços previstos, estão também a ampliação da varrição das ruas, a coleta de resíduos, além da criação de ecopontos em áreas estratégicas para recolher materiais recicláveis. O contrato também estabelece o encerramento definitivo e a recuperação ambiental do aterro sanitário do Aurá e a construção de um novo centro de tratamento de resíduos, que terá capacidade para receber mais de 2,5 toneladas de lixo por dia.

No tratamento de resíduos, a empresa vai inserir 12 novas cooperativas de catadores, além de gerar mais de três mil postos de empregos na contratação de funcionários. Quando estiver operando a todo vapor, com toda a logística pronta, serão 50 ou mais caminhões coletores modernos, milhares de contêineres e lixeiras para os logradouros públicos na capital.

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