Embrapa completa 85 anos de pesquisa na Amazônia e 49 anos de fundação da instituição

A Embrapa herdou a estrutura do antigo Instituto Agronômico do Norte, que deu origem ao órgão ligado ao Ministério da Agricultura

Sede da Embrapa em Belém
Divulgação/Embrapa. Sede da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém-PA, que herdou a estrutura e o legado científico do antigo Instituto Agronômico do Norte

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) completa, nesta terça-feira (25), 85 anos de pesquisa agropecuária na Amazônia. A data marca a criação do Instituto Agronômico do Norte (IAN) em 1939, que deu origem à atual Embrapa Amazônia Oriental, com sede em Belém, além de outras instituições nos estados da região Norte.

O IAN e suas instituições sucessoras, deram origem às Unidades da Embrapa na Região Norte, exceto a do Tocantins. Do primeiro desafio da pesquisa na região – o cultivo e manejo da seringueira – às demandas atuais, que devem aliar a produção à conservação e manutenção da floresta em pé, se passaram 85 anos.

Atualmente, a Embrapa possui nove centros de pesquisa na Amazônia Legal, mais de 300 pesquisadores e 220 soluções tecnologias voltadas a 50 cadeias produtivas da região para responder aos desafios da descarbonização da atividade agropecuária, da inclusão sócioprodutiva e do potencial da sociobiodiversidade amazônica para povos e comunidades tradicionais.

A Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, foi criada em 1973, durante o período da Ditadura Militar no Brasil. Seu objetivo é desenvolver tecnologias, conhecimentos e informações técnico-científicas voltadas para a agropecuária brasileira.

Troca de conhecimentos

Para debater o passado, o presente e o futuro da produção científica na região, a Embrapa realiza nesta terça-feira (25), o evento “Estação 85 – nas ondas da pesquisa”, um videocast transmitido ao vivo no canal da instituição no Youtube, de 9h às12h.

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