O retorno de Edinho ao Paysandu acontece em um dos momentos mais delicados da temporada. Depois de mais de um ano afastado por conta de uma cirurgia no joelho direito, o atacante já soma duas partidas disputadas. A volta, porém, coincide com a pior fase da equipe na Série B.
O Papão amarga oito jogos sem vencer, com cinco derrotas consecutivas e apenas 21 pontos conquistados. Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, o risco de rebaixamento é de 90,2%, o que pressiona ainda mais o elenco na reta final da competição.
A chegada de Márcio Fernandes para substituir Claudinei Oliveira é vista como chance de renovação interna. Para Edinho, o novo técnico pode oferecer oportunidades a jogadores que estavam em segundo plano e dar o ânimo que faltava ao grupo.
“Eu fico feliz de ter voltado a jogar depois de um bom tempo parado. Me senti bem nos dois jogos, pensei que fosse demorar um pouco mais para me sentir bem, mas eu fico feliz. Creio que com o tempo, uma partida a mais, uma partida ou outra, eu vou estar bem melhor. Espero ajudar o Paysandu nessa reta final de campeonato, estamos precisando muito. Precisamos vencer o mais rápido possível para sair da situação da zona de rebaixamento”, destacou.

“Eu creio que toda troca de treinador tem uma mudança. Alguns jogadores que não estavam jogando podem ter a oportunidade de jogar, ele vai acabar vendo todo mundo. E eu tenho certeza que ele vem para ajudar. Nosso grupo precisava doar mais autoestima, tenho certeza que ele vai vir para ajudar. Os jogadores também estão comprometidos, a gente espera dar a volta por cima, a gente espera fazer um ótimo jogo no sábado, precisamos voltar a vencer para dar uma diminuída na parte dos times que estão mais em cima”, ressaltou.
As mudanças não ficaram apenas no comando técnico. O time deixou a Curuzu e passou a mandar os jogos no Mangueirão, numa tentativa de encontrar melhores condições e reagir dentro de campo.
“Passamos muitos jogos aqui, jogando na Curuzu, infelizmente não vencemos, não convencemos, mudamos agora para o Mangueirão, estamos buscando alternativas, sei que o Mangueirão é um campo muito melhor para se jogar, o campo nos oferece tudo isso, na Curuzu é um pouco mais complicado, mas aqui é pressão. Então não depende só de nós, eu creio que a diretoria ali, o pessoal está buscando o melhor possível para dar as melhores condições para jogarmos”, finalizou.
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