Desembargador rejeita pedido de liberdade para Diego Miranda, ex-cartorário preso em Belém

O prejuízo inicial estimado das instituições financeiras atingidas foi de R$ 11 milhões, podendo chegar a R$ 30 milhões, conforme alega o Ministério Público do Estado.

Diego Kós Miranda, ex-cartorário detido sob suspeita de participação em golpes bancários no Pará, teve seu pedido de Habeas Corpus negado pelo desembargador Leonam Gondim Júnior.

Nesta quarta-feira (29), a solicitação de liberdade, feita pelos advogados Michell Durans e Lucas Gabriel Corrêa, foi analisada na 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém. O argumento da defesa baseava-se na ausência de violência ou grave ameaça nos crimes atribuídos a Miranda. No entanto, o desembargador considerou prudente mantê-lo sob custódia temporária para permitir a coleta de novas provas pelo Ministério Público.

Miranda e a advogada Giseanny Valéria Nascimento da Costa são investigados pelo Gaeco por suposto envolvimento em um esquema de obtenção fraudulenta de empréstimos bancários. Ambos foram detidos em suas residências na capital paraense, e durante as operações foram apreendidos bens, incluindo um carro de luxo Porsche.

Tentamos contato com a defesa de Costa, mas não tivemos resposta até o momento.

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