Os primeiros dias da COP30, em Belém, revelaram um fenômeno curioso entre delegados, voluntários, jornalistas e visitantes: a verdadeira corrida pelos brindes da conferência. O que começou como uma troca amistosa de lembranças entre países rapidamente se transformou em uma febre, especialmente pelos tradicionais pins distribuídos nos estandes das delegações.
Valia quase tudo para garantir um item exclusivo. Participantes chegavam a passar até duas horas em palestras ministradas em idiomas que não compreendiam, apenas para ter a chance de receber um pin ao final da sessão. Para muitos, mais que simples souvenirs, os pequenos objetos viraram símbolos de pertencimento à experiência única da COP na Amazônia.
Mas, com a chegada da reta final da conferência, o comportamento mudou e o mercado paralelo de lembrancinhas floresceu. Em grupos de mensagens formados por participantes da COP30, os brindes mais cobiçados agora aparecem à venda. Em uma busca rápida, é possível encontrar desde o pin oficial do Curupira até o pin da própria COP30, distribuídos apenas a credenciados.

Em um dos grupos, um participante colocou à venda uma garrafa oficial da COP, item que se tornou marca registrada do evento. Em outro, surge algo ainda mais inusitado: uma réplica da “Coroa dos Nove Dragões da Fênix”, considerada um tesouro nacional chinês e distribuída pelo pavilhão da China como peça de representação cultural.

O interesse pelos souvenirs, que começou na base da troca amigável, agora revela uma nova faceta da conferência.
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