A criadora de conteúdo Iana Briaca (@inabriaca) usou as redes sociais para denunciar a falta de ônibus para o distrito de Mosqueiro durante o período de Réveillon e a consequente cobrança abusiva de transporte clandestino, especialmente vans que estariam operando sem fiscalização.
A denúncia contrasta com o anúncio feito pela Prefeitura de Belém, que informou que, entre os dias 30 de dezembro e 4 de janeiro, 82 ônibus extras entrariam em operação para atender o aumento da demanda de moradores e visitantes com destino ao distrito balneário. Segundo Iana, na prática, o reforço prometido não foi percebido pelos usuários.
De acordo com a criadora de conteúdo, a redução da frota regular tem provocado filas extensas e levado passageiros a recorrerem a vans clandestinas, onde as passagens chegam a custar R$ 50, para um trajeto de pouco mais de 64 quilômetros.
“As vans clandestinas não têm nenhum tipo de fiscalização. Elas operam da forma que querem e cobram o preço que acham melhor. Hoje a passagem estava custando R$ 50”, relatou Iana em vídeo publicado nas redes sociais.
Ela explica que existem opções de transporte regular, como os ônibus conhecidos como “Geladão” e o serviço convencional, com tarifa de R$ 7,40, porém a frota estaria reduzida, o que gera longas filas e dificulta o deslocamento dos passageiros.
Segundo a creator, o cenário é resultado da ausência de atuação efetiva do poder público, o que abre espaço para a atuação de oportunistas. Ela também alertou que, com o aumento da procura nos próximos dias, os preços cobrados pelo transporte clandestino podem subir ainda mais.
“Meu objetivo é informar as pessoas que querem ir para Mosqueiro. A ilha está tão esquecida pelo poder público que isso afeta até quem está tentando visitá-la”, afirmou.
Até o momento, a Prefeitura de Belém não se manifestou sobre as denúncias de frota reduzida e atuação de transporte clandestino com cobrança considerada abusiva.
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