A ativista Mavi Brilhante, de 12 anos, será uma das representantes brasileiras na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontece em Belém (PA). Embaixadora do Instituto Limpa Brasil, Mavi participa do evento internacional pelo programa “Meu Futuro, Minha Voz”, iniciativa que incentiva o engajamento de crianças e adolescentes no ativismo climático.
No discurso que apresentará durante a conferência, a jovem destaca a urgência de ações concretas para mitigar os impactos ambientais já em curso e defende a inclusão de crianças e adolescentes nos espaços de decisão sobre o futuro do planeta. Ela pretende dar visibilidade às realidades vividas por populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas e periféricas, especialmente as que vivem nas ilhas e margens dos rios de Belém, regiões já afetadas pelas mudanças climáticas.

Mavi também reforça a campanha “Menos Lixo, Mais Clima”, do Instituto Limpa Brasil, que promove ações práticas de educação ambiental e coleta de resíduos em comunidades locais.
“Eu acredito que o futuro não pode esperar. O futuro precisa ser vivido agora”, afirma a jovem ativista.
Reconhecida nacional e internacionalmente por sua atuação, Mavi foi a palestrante mais jovem da COP28, realizada em 2023, em Dubai. Desde então, tem participado de fóruns globais sobre sustentabilidade e justiça climática. Em 2025, ela integra o Global Youth Climate Training Programme, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, voltado à formação de jovens líderes em políticas ambientais.
A adolescente também possui certificações internacionais em política climática e advocacy pelos programas Care About Climate’s International Climate Policy and Advocacy Course (COP Course) e Escuela de Acción y Negociación Climática (YPARD).
Para a diretora executiva do Instituto Limpa Brasil, Edilainne Muniz, o exemplo de Mavi mostra o potencial transformador da nova geração.
“Com a Mavi, podemos ver que, quando damos voz às novas gerações, abrimos caminho para soluções mais justas e inclusivas. O engajamento desses meninos e meninas nos lembra que o futuro não pode esperar — e que esta COP pode marcar o protagonismo juvenil brasileiro na luta por um planeta mais sustentável”, afirma.
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