Clássico tem favorito? Para muitos, sim. Para outros, em um Re-Pa, as forças se equilibram, independentemente do momento. Foi exatamente o que se viu no Clássico Rei da Amazônia de número 779.
O Remo chegou embalado, ocupando a 7ª posição da Série B com 20 pontos e mantendo a invencibilidade como mandante – mesmo que o Mangueirão, em dias de clássico, seja território neutro.
Do outro lado, o Paysandu vinha da primeira vitória na competição após 12 rodadas e ainda amargava a lanterna. Mas dentro de campo, quem mandou foi o Papão: vitória por 1 a 0, com atuação segura e merecida do início ao fim.
Após o apito final, o atacante Rossi, capitão do Paysandu e torcedor declarado do clube, comemorou o resultado e destacou a entrega do elenco, deixando uma alfinetada ao técnico azulino, António Oliveira.
“Todo clássico é importante. Como o treinador do Remo falou, ‘clássico não se joga, se vence’, e nós vencemos o jogo. Estou feliz pelo comprometimento da nossa equipe, dos 11 que entraram e dos que estavam no banco de reservas. Deram uma força crucial. O Vinni (veio do banco) e o desvio achou nosso centroavante (Diogo Oliveira, que também estava no banco). Ficou feliz. É muito bom vencer clássico”, destacou após a partida na zona mista.
Mesmo com a vitória, Rossi fez questão de manter os pés no chão e projetou o próximo desafio na Série B, contra a Ferroviária, na segunda-feira (30), às 19h, na Curuzu, em Belém, pela 14ª rodada.
“Eu friso que ainda não saímos dessa situação chata (Z-4). Temos agora a Ferroviária em casa. Nem preciso convidar nossos torcedores, pois sei que vão lotar a Curuzu. Agora, vamos nos preparar, descansar, pois temos um jogo importante contra a Ferroviária”, finalizou.
Deixe um comentário