Círio de Vigia reúne milhares de fiéis em procissão marcada pela fé e tradição no nordeste do Pará - Estado do Pará Online

Círio de Vigia reúne milhares de fiéis em procissão marcada pela fé e tradição no nordeste do Pará

O tema deste ano é “Com Maria, somos peregrinos da esperança”.

Crédito: O comunicador

A imagem de Nossa Senhora de Nazaré levou milhares de devotos as ruas de Vigia na manhã deste domingo (14), durante a 328ª edição do Círio de Vigia, um dos mais tradicionais do Pará.

Os fiéis percorreram ruas e avenidas centrais da cidade rezando e cantando louvor até o Santuário Madre de Deus, onde será celebrada missa presidida por dom Carlos Verzeletti, bispo da Diocese de Castanhal. O tema deste ano é “Com Maria, somos peregrinos da esperança”.

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Programação do Círio de Vigia 2025

  • 14/09 – 7h: Missa na Comunidade São Sebastião
  • 14/09 – 8h: Procissão do Círio de Vigia
  • 14/09 – 12h: Chegada ao Santuário Madre de Deus e missa com dom Carlos Verzeletti
  • 14/09 – 18h: Missa no Santuário Madre de Deus
  • 19/09 – 17h: Romaria da Juventude
  • 20/09 – 18h: Trasladação do Círio das Crianças
  • 21/09 – 7h: Círio das Crianças
  • 26/09 – 17h: Romaria da Acessibilidade
  • 27/09 – 17h: Encerramento das Peregrinações das Comunidades do Interior
  • 28/09 – 6h: Dia da Festa – Santuário Madre de Deus
  • 28/09 – 7h30: Missa na Comunidade São Sebastião
  • 28/09 – 17h: Romaria do Santuário Madre de Deus
  • 29/09 – 7h: Recírio – Santuário Madre de Deus
  • 29/09 – 8h: Procissão do Recírio

Tradição secular

O Círio de Vigia é considerado o segundo mais antigo do Pará, perdendo apenas para o Círio de Nazaré, em Belém. A devoção remonta a 1697, quando o padre jesuíta José Ferreira conheceu, em viagem para São Luís do Maranhão, a chamada “imagem milagrosa de Nossa Senhora de Nazaré”. O registro está na obra Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão, de João Bettendorf.

Desde o final do século XVII, os devotos da então Vila de Vigia já realizavam novenas e romarias em homenagem à padroeira, tradição que se mantém viva há mais de três séculos.

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