A justiça paraense acatou ação do Ministério Público do Pará contra a prefeitura de Belém, que abandonou o Pronto-Socorro do Guamá. Para o diretor financeiro do SINDSAUDE-PA, falta tudo no PSM, menos perseguição e assédio moral contra quem denuncia as condições em que a unidade de saúde se encontra, em consequência da péssima gestão por parte da prefeitura de Belém.,

"Em 15 anos de reportagem, sem dúvidas pra mim isso aqui tem sido um dos cenários mais tristes de noticiar. Não se trata apenas do lixo, o que a gente tá mostrando aqui são crianças que brincam em cima do lixo", desabafou a jornalista Priscilla Amaral, apresentadora da TV Record Belém, que gravou matéria no bairro da Maracangalha, periferia de Belém do Pará, cidade governada por Edmilson Rodrigues (PSOL), eleito em 2020 pela terceira vez como prefeito da capital paraense, com o apoio determinante do governador Helder Barbalho (MDB).

Moradores da vila do Pesqueiro registraram e começaram a denunciar a colocação de uma cerca com portão e cadeados que passaram a impedir o acesso da comunidade a esta área considerada de uso comum da comunidade, dentro da Reserva Extrativista Marinha de Soure.

Com a licitação do lixo suspensa por força de decisão judicial proferida ontem pela desembargadora Rosileide Cunha e em vias da cidade ficar sem a disposição final dos resíduos, considerando o encerramento das atividades do aterro em Marituba dia 31, Belém hoje vive uma situação que beira a calamidade pública.

Os jornalistas paraenses Octávio Pessoa e Francisco Sidou enviaram uma carta ao ministro Celso Sabino (Turismo), onde pedem o empenho dele na busca por uma articulação junto a outros órgãos federais para o retorno da aeronavegação na Amazônia, como faziam os Catalinas no século passado, que agora poderia ser feita por modernos hidroaviões. Na carta, os jornalistas argumentam que com o anúncio de que Belém sediará, em 2025, a COP30 – Conferência do Clima das Nações Unidas, a hora é oportuna para o retorno deste modal de transporte.

Atentos ao ativismo climático e na rota contrária ao racismo ambiental, criadores e fazedores de arte e de cultura envolvidos no Fórum Permanente de Políticas Públicas Periféricas Marambaia pro-COP30 querem pautar a agenda das comunidades que estão à margem dos processos de articulação dialógica propositiva, neste momento em que o planeta reflete as ameaças climáticas globais e os diversos poderes e potências da Amazônia.

A cena vexatória enviada ao nosso portal através de fotos, desmonta o discurso de certos governantes, que torram uma fortuna com a mídia para tentar nos enganar dizendo que estamos preparados para receber as comitivas internacionais que chegam a Belém, onde debaterão as mudanças climáticas, em eventos preparatórios para a COP30.

Participantes do "Diálogos da Amazônia deixou a platéia surpresa com os números apresentados sobre o Mapa da Fome no Brasil, onde o Pará aparece como o estado com mais pessoas passando fome no país. O Mapa da Exclusão Social do Pará de 2022 revelou que 41,90% da população paraense vive na pobreza.

Comunidades extrativistas cobram que os governantes avancem para além dos discursos, na preservação ambiental, na defesa dos direitos territoriais das comunidades tradicionais da região costeira amazônica do Brasil e as coloquem na prática, através de decretos e ações que mostrem que realmente estão preocupados com o meio ambiente e os povos da Amazônia.

Na prática, a contratação de um consórcio para reunir empresas para que juntas pudessem realizar serviços de coleta e tratamento dos resíduos solídos por 30 anos foi suspenso até o julgamento do mérito. Fontes do portal diogenesbrandao.com que tiveram acesso ao edital dizem que ele foi feito sob encomenda para beneficiar uma grande empresa paraense, famosa por "ajudar" campanhas eleitorais e logo depois das eleições passa a ser beficiada com contratos milionários.