Apesar de prometer que criaria um grande fórum de debates, ao tomar posse como superintendente da SUDAM, Paulo Rocha não cumpriu com sua palavra e na primeira reunião do CONDEL, entre os convidados oficiais não há nenhum representante de comunidades tradicionais ou de movimentos sociais e populares da Amazônia.

Não é de hoje que a população e motoristas que trafegam pelas estradas estaduais da região sul e sudeste paraense reclamam das péssimas condições de trafegabilidade. Diferente da propaganda oficial quase que onipresente na mídia paraense, o asfalto que tampa os buracos das rodovias estaduais, especialmente na PA-150, segundo imagens e relatos, tem se mostrado ineficiente, deteriorando-se em poucos dias e deixando os mesmos buracos expostos novamente. No entanto, o alto custo destas obras milionárias geram suspeitas de alimentarem um esquema de desvio de recursos públicos.

As promessas de grandes obras no Pará tentam ofuscar a dura realidade do povo paraense, que sofre com o abandono e os números negativos na educação, na saúde e na infraestrutura precária, com os piores índices de Desenvolvimento Humano e de Saneamento, entre outros que tornam o estado um dos com a pior qualidade de vida no país.

Um vídeo gravado por um cliente de uma unidade do supermercado Líder, na rodovia Augusto Montenegro, em Belém, viralizou em grupos de troca de mensagem. Na gravação, um agente de segurança anda pelos corredores do supermercado denunciando a humilhação de ter sido advertido por outros funcionários, após pedir cubos de gelo para tomar com água, pois segundo ele alega, não havia água gelada para os funcionários.