Caderneta da criança volta a ser distribuída no Pará

A caderneta não era distribuída há pelo menos três anos no Brasil. Com a retomada, o estado recebeu 130 mil unidades do Ministério da Saúde.

caderneta da criança
Foto Divulgação

Em abril, o Ministério da Saúde apresentou a tão esperada 6ª edição da Caderneta da Criança – um verdadeiro Passaporte da Cidadania para os pequenos brasileiros. Esta nova versão traz uma inovação: a inclusão das vacinas contra a Covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação. Além disso, mantém seu caráter interdisciplinar ao abordar informações sobre assistência social e educação.

Ao longo de 2024, o Ministério tem o objetivo de distribuir cerca de 6,4 milhões de unidades em todo o Brasil. O estado do Pará, por exemplo, já recebeu 130,3 mil cadernetas, que estão sendo distribuídas pela Secretaria de Saúde Pública (Sespa) aos 144 municípios do Pará. 32,4 mil foram enviadas para a capital Belém. Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas de Altamira, Redenção e Itaituba também foram contemplados, recebendo ao todo 3,3 mil cadernetas.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressalta que esta edição representa a retomada de um direito das crianças e das famílias, oferecendo orientações desde o primeiro momento de vida sobre vacinas e cuidados essenciais.

A Caderneta da Criança é mais que um simples registro de saúde. Ela abrange o histórico de vacinação, orientações sobre desenvolvimento físico e mental, educação, direitos garantidos e prevenção a violências. Sonya Isoyama Venancio, coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente do Ministério da Saúde, destaca seu papel como documento técnico que apoia todas as ações da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança.

Disponível tanto em formato físico quanto digital, a caderneta é uma ferramenta valiosa para pais e profissionais de saúde, oferecendo uma visão completa do bem-estar da criança, incluindo questões como alimentação saudável, desenvolvimento da visão e audição, saúde bucal e recomendações para uso seguro de eletrônicos.

A distribuição abrange todas as secretarias estaduais e municipais de saúde, além dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). A nova edição traz ainda uma mudança nas cores de capa, visando melhor identificação de gênero, sendo verde para meninos e roxo para meninas.

Para garantir o acesso em quaisquer condições, a distribuição contempla uma margem de segurança para eventualidades como enchentes, deslizamentos ou perdas, assegurando que todas as crianças tenham acesso a esse importante instrumento de saúde e cidadania. Em casos de necessidade, os responsáveis podem solicitar outro exemplar em unidades de saúde ou nas secretarias estaduais ou municipais de saúde.

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