O encontro que marcaria a tentativa inédita do Brasil de vencer Senegal acabou em alívio e afirmação. Em Londres, no Emirates Stadium, a Seleção Brasileira fez 2 a 0 e quebrou o tabu diante dos senegaleses, adversários que nunca haviam sido superados pelos brasileiros.
Antes mesmo das arquibancadas lotarem – com os 60.700 ingressos disponibilizados foram vendidos –, Carlo Ancelotti já havia sinalizado mudanças. O técnico confirmou Ederson como titular e Militão na lateral-direita, mantendo a estrutura que vinha testando nos treinos da semana.
O Brasil entrou em campo com: Ederson; Éder Militão, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Estêvão; Matheus Cunha, Rodrygo e Vini Jr. O esquema 4-2-4 reforçava a intenção de pressionar desde o início.
A estratégia funcionou cedo. Estêvão abriu o placar, aproveitando soba após jogada de Matheus Cunha pelo meio. Pouco depois, Casemiro ampliou em jogada ensaiada de falta. Ambos os gols foram marcados ainda no primeiro tempo, deixando o duelo mais administrável contra uma das seleções mais fortes do continente africano.
No dia anterior à partida, Ancelotti havia destacado justamente isso. “É uma equipe com qualidades individuais, organização ofensiva e defensiva, e jogadores de muita experiência”, disse o treinador, ciente da dificuldade do confronto.
A partida também representou um raro desafio histórico. Antes do duelo deste sábado, o Brasil somava um empate e uma derrota diante de Senegal, além do tropeço mais recente, em 2023. Contra seleções africanas em geral, o retrospecto é amplamente favorável, mas os senegaleses eram uma das exceções.
Com a vitória, o Brasil finaliza mais um teste sob o comando do técnico italiano e agora volta as atenções para a Tunísia. O jogo será no próximo dia 18, no Decathlon Stadium, em Lille, na França, às 16h30 (de Brasília).
A escolha dos adversários faz parte do planejamento do Departamento de Seleções e da comissão técnica comandada por Carlo Ancelotti de medir forças contra seleções africanas antes da Copa do Mundo de 2026.
Após o fim das Eliminatórias Sul-Americanas, o Brasil enfrentou em outubro duas equipes asiáticas: Coreia do Sul e Japão. Em março de 2026, o objetivo é que os rivais sejam europeus.












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