A partir desta quarta-feira (1º), os usuários da ferramenta Pix terão a opção de acionar o “botão de contestação” em casos específicos. Conforme explicado pelo Banco Central, a medida não compreende situações nas quais o usuário cometeu um erro ou se arrependeu da transferência.
O principal objetivo do recurso, que é formalmente conhecido como autoatendimento do MED (Mecanismo Especial de Devolução), é permitir que uma contestação seja realizada de maneira totalmente digital, sem necessitar da intermediação de outro indivíduo, o que torna o processo mais rápido e prático.
Neste primeiro momento, a devolução de valores só é feita a partir da conta originalmente utilizada na fraude. A grande questão é que, normalmente, os golpistas fazem rápidas transferências de uma conta para outra, o que pode inviabilizar o ressarcimento, uma vez que a conta original de destino pode não possuir fundos suficientes.
COMO FUNCIONA?
Quando realizada uma contestação, a instituição financeira imediatamente informa ao banco do golpista, que terá seus recursos em conta bloqueados, caso existam.O bloqueio pode ocorrer mesmo se o valor disponível em conta for menor do que a transação realizada.
Após esse primeiro procedimento, os dois bancos têm até sete dias para analisar a contestação. Caso a análise seja positiva para um golpe, a devolução é realizada diretamente para a conta da vítima em um período de até onze dias após a contestação.
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