O tradicional Bloco Recreativo Carnavalesco Líbero-Musical e Antifóbico “Império Romano” mantém sua parceria com a Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), para a edição de 2025. Com foco na celebração da diversidade e sustentabilidade, o bloco apresentará o tema deste ano em uma coletiva de imprensa na próxima terça-feira, 17 de dezembro, às 20h, na Sala Vicente Salles, no Memorial dos Povos.
Tema Sustentável e Reconhecimento Histórico
Na edição que celebra seus 54 anos, o Império Romano abraça a sustentabilidade com o tema “Império Sustentável na COP 30: Na Glória Romana da Reciclagem”, destacando a importância da preservação ambiental e o uso de materiais recicláveis no Carnaval da Amazônia.
“É uma grande satisfação realizar esse momento em parceria com a Fumbel, que tem dado todo o suporte necessário. Este ano, trazemos a magia e a irreverência do Carnaval 2025 com um tema alinhado à COP 30, reforçando nosso compromisso com a natureza”, destacou Herlander Andrade, coordenador do bloco.
No último dia 3 de dezembro, o Império Romano recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Pará, aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Fundado em 1970 e realizado anualmente no dia 25 de dezembro, o bloco é considerado pelos organizadores como o “primeiro grito de carnaval do Brasil”.
Além do cortejo festivo, o bloco promove ações de conscientização, como distribuição de preservativos e orientações sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, reafirmando o compromisso social que o acompanha ao longo das décadas.
Venda de Indumentárias Romanas
Para cobrir os custos da edição de 2025, o bloco está vendendo as tradicionais indumentárias romanas. Idealizadas por artistas locais, as peças são sustentáveis e celebram a tradição carnavalesca, ao mesmo tempo em que ajudam a financiar o trio elétrico, a banda e demais despesas.
“A venda da indumentária é também uma forma de incluir a população na celebração, oferecendo uma peça que carrega nossa identidade e sustentabilidade”, explicou Andrade.
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