Belém tem aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, aponta estudo

Esse quadro é atribuído ao crescimento de diferentes vírus respiratórios, como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

Leito de hospital
Reprodução. Os dados foram divulgados pela Fiocruz.

Belém está entre as 23 capitais que registraram um aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças, jovens e adultos. Os dados são do boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (28). Esse quadro é atribuído ao crescimento de diferentes vírus respiratórios, como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

De acordo com a análise, além da capital paraense, outras 22 capitais brasileiras também apresentaram crescimento nos casos de SRAG. São elas: Aracaju (SE), Plano Piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Segundo os dados da Fiocruz, a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) relacionada à Covid-19 continua afetando principalmente as crianças de até dois anos e os idosos com 65 anos ou mais.

O aumento da circulação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) tem causado um crescimento expressivo da incidência de SRAG em crianças pequenas, ultrapassando os casos associados à Covid-19 nessa faixa etária.

Outros vírus respiratórios, como o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus, também têm contribuído para esse quadro. Além disso, o vírus influenza tem aumentado a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por SRAG, ela permanece significativamente mais alta entre os idosos, com ampla predominância da Covid-19.

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