Um dos responsáveis pelo ataque a tiros ocorrido na praia de Bondi, em Sydney, foi formalmente denunciado nesta quarta-feira (17) por um total de 59 crimes. Naveed Akram, de 24 anos, responde por 15 acusações de homicídio — uma para cada vítima fatal — além de crimes relacionados a terrorismo, lesões corporais e uso de explosivos.
As denúncias foram apresentadas após Akram recuperar a consciência de um coma induzido. Ele estava hospitalizado desde o último domingo (14), quando foi baleado durante a ação policial que encerrou o ataque. O pai do suspeito, Sajid Akram, de 50 anos, que também participou do atentado, morreu ainda no local.
Segundo a polícia australiana, além das acusações de homicídio, Naveed Akram foi indiciado por um ato terrorista, 40 crimes de lesão corporal dolosa e por posicionar um artefato explosivo próximo a um edifício, com a intenção de provocar danos. A formalização das acusações ocorre no mesmo dia em que familiares e membros da comunidade judaica iniciam os funerais das vítimas do massacre.
O atentado aconteceu durante a celebração do Hanukkah na praia de Bondi e foi classificado pelas autoridades como um ataque de motivação antissemita. Ao todo, 15 pessoas morreram e mais de 20 seguem internadas em hospitais da região. Até o momento, todas as vítimas identificadas são de origem judaica.
Durante as investigações, a polícia informou que o veículo da família Akram, localizado nas proximidades da cena do crime, continha explosivos improvisados e bandeiras artesanais associadas ao grupo extremista Estado Islâmico. O material apreendido reforçou a tipificação do caso como terrorismo, segundo as autoridades australianas.
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