Um ataque a tiros registrado neste domingo (14) em Bondi Beach, uma das praias mais conhecidas de Sydney, na Austrália, deixou pelo menos 12 pessoas mortas e dezenas de feridos, segundo informações das autoridades australianas. O crime aconteceu durante o primeiro dia do Hanukkah, celebração judaica, e foi classificado pelas forças de segurança como um incidente terrorista com motivação antissemita.
O atentado ocorreu durante o evento “Chanukah by the Sea”, que reunia centenas de pessoas em um parque próximo à praia. De acordo com a polícia, dois homens abriram fogo contra a multidão no fim da tarde. Entre as vítimas fatais está o rabino Eli Schlanger, líder comunitário que participava da celebração.
A polícia do estado de New South Wales (NSW) foi acionada após relatos de disparos múltiplos por volta das 18h45 (horário local), em uma área próxima à Campbell Parade, via que margeia Bondi Beach. Testemunhas relataram cenas de pânico, com banhistas e participantes do evento correndo para buscar abrigo.
As autoridades informaram que um dos suspeitos foi morto durante a ação policial no local. O segundo envolvido foi detido em estado grave, hospitalizado sob custódia e posteriormente preso. A investigação também apura a possível participação de um terceiro suspeito no ataque.
Líderes políticos australianos condenaram o atentado. O primeiro-ministro Anthony Albanese classificou o episódio como um ato de “perverso antissemitismo”, enquanto o premiê de New South Wales, Chris Minns, afirmou que o ataque foi planejado para atingir deliberadamente a comunidade judaica de Sydney em um dia de celebração religiosa. As investigações seguem em andamento.
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