Artistas lançam campanha “Glauber fica” após Câmara avançar com processo de cassação do deputado - Estado do Pará Online

Artistas lançam campanha “Glauber fica” após Câmara avançar com processo de cassação do deputado

Mobilização reúne nomes como Cláudia Abreu, Paulo Betti e Marco Nanini em protesto contra decisão de Hugo Motta; parlamentar do Psol foi retirado à força do plenário e registrou boletim de ocorrência.

Após o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmar nesta terça-feira (9) que dará prosseguimento ao processo de cassação do mandato de Glauber Braga (PSol-RJ) e de outros parlamentares, uma onda de apoio ao deputado tomou conta das redes sociais. Artistas de diversas áreas se uniram em uma campanha pedindo a permanência do parlamentar.

Em vídeos publicados online, atores e atrizes repetem a frase “Glauber fica”, acompanhada de críticas à decisão da Mesa Diretora. Parte dos participantes também reforça o lema “Congresso inimigo do povo”, utilizado em manifestações recentes contra ações de parlamentares que consideram antidemocráticas. Entre os nomes que aderiram à mobilização estão Cláudia Abreu, Paulo Betti, Marco Nanini e outros artistas que gravaram mensagens de solidariedade.

A reação ganhou força após Glauber Braga ser removido à força do plenário por agentes do Departamento de Polícia Legislativa do Congresso Nacional. A ação ocorreu por ordem de Hugo Motta, depois que o deputado do PSol ocupou a cadeira da presidência na tentativa de impedir o início da sessão. Segundo sua assessoria, ele foi alvo de agressões físicas e encaminhado para atendimento médico, além de realizar exames de corpo de delito.

Em nota conjunta, Glauber Braga e outros parlamentares do PSol informaram que registraram um boletim de ocorrência contra o presidente da Câmara, responsabilizando-o pelos atos de violência dentro da Casa.

Além de Glauber, Motta anunciou que retomará processos de cassação contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). Os casos devem voltar à pauta nas próximas sessões, ampliando o clima de tensão política no Congresso.

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