Os casos recentes de intoxicação por metanol geraram um alerta sanitário no Brasil. Atualmente, o medicamento utilizado como antídoto contra envenenamentos por metanol não está disponível no mercado nacional.
Diante da urgência, o governo brasileiro tem se mobilizado para garantir acesso ao fomepizol, acionando autoridades reguladoras de diferentes países para viabilizar a importação. Dentre as entidades contatadas estão a norte-americana FDA e a EMA, da União Europeia, além das agências da China, Suíça e Argentina.
O fomepizol bloqueia a transformação da substância metanol em metabólicos tóxicos, reponsáveis por dandos graves ao sistema nervoso e ao fígado, e por isso é considerado “padrão-ouro” no tratamento. Sem o antídoto, os profissionais da saúde recorrem a alternativas como o uso controlado de etanol que, apesar de retardar o efeito, não é tão seguro nem eficaz.
Na tentativa de garantir fornecimento imediato após solicitação urgente do Ministério da Saúde, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também publicou um edital de chamamento internacional buscando fabricantes e distribuidores com estoque disponível.
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