A inútil visita de Edmilson e a onda de violência e impunidade em Salvaterra

Edmilson Rodrigues visita área em que houve um incêndio no centro comercial de Belém.
Edmilson Rodrigues visita área em que houve um incêndio no centro comercial de Belém. Foto: Mácio Ferreira/Agência Belém.

Com a repercussão dos problemas enfrentados pelo Corpo de Bombeiros para acessar a área ocupada irregularmente por ambulantes, o que colaborou para a propagação do fogo e a demora no combate ao incêndio que devastou 8 lojas no abandonado centro comercial de Belém, o prefeito Edmilson Rodrigues resolveu reunir uma equipe e visitar o local.

Contado com o ovo no interior da barriga do governo federal, ou seja, sem um centavo dos cofres da prefeitura, o único prefeito do PSOL a governar uma capital brasileira disse que “há um projeto sendo avaliado pelo Iphan e o recurso, cerca de R$ 84 milhões, já está garantido pelo órgão federal para a reforma de todo o Ver-o-Peso, como os mercados e a feira, além das duas ruas principais do centro comercial, como a João Alfredo e Santo Antônio, que fazem parte do projeto Via dos Mercadantes”.

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A outra informação que o prefeito disse no local é o que técnicos já havia dito ontem, logo após o incêndio: A necessidade de um mutirão de trabalho entre órgãos da Prefeitura de Belém, o Corpo de Bombeiros, empresários e trabalhadores do centro comercial para um melhor ordenamento na área.

O objetivo é evitar bloqueios para a entrada de equipes de segurança quando necessário, já que ontem, as equipes do Corpo de Bombeiros demorou a agir, pois as ruas do comércio estavam interditadas por barracas que foram fixadas nas ruas e calçadas, inclusive com concreto.

Das duas uma: Ou Edmilson, em dois anos e meio de seu terceiro mandato nunca soube da interdição das ruas do centro comercial de Belém por ambulantes, ou mente de forma compulsiva perante a opinião pública, onde amarga uma rejeição de mais de 70%, conforme indicam as pesquisas realizadas por diversos institutos.

“Já estamos organizando um mutirão dos trabalhadores, empresários, Prefeitura e outros órgãos para fiscalizar e fazer un trabalho de ordenamento”, disse tardiamente o prefeito que deveria ter feito isso tão logo assumiu o cargo e não agora, depois de dois anos e meio e do segundo incêndio ocorrido na área, só este ano.

CRIMES E IMPUNIDADE

A população de Salvaterra, município da ilha do Marajó, não suporta mais a onda de violência e a impunidade em casos de crimes graves que ocorrem por lá, sem que haja investigação e responsabilização dos culpados.

Exemplo disso é o relato que no último Dia dos Pais, um adolescente levou diversas facadas pelas costas, que atingiram os pulmões da vítima. A família registrou o Boletim de Ocorrência Policial, apontou os dois suspeitos acusados por testemunhas de terem pratico o crime, mas mesmo assim ninguém foi sequer chamado para prestar esclarecimentos na delegacia local.

Denúncias de outros crimes violentos chegam à nossa redação com relatos bizarros, onde o crime organizado aterroriza, ameaça as vítimas que buscam a polícia, mas nada é investigado e ninguém é preso.

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