A cada ano que passa, a Copa Verde entra em uma série de incertezas sobre a continuidade a partir da temporada seguinte. E desta vez, não é diferente. Tendo o Paysandu como maior campeão, com cinco conquistas, a competição que reúne as equipes das regiões norte e centro-oeste do Brasil vive em meio as especulações de ter sequência em 2026.
No entanto, isso parecer ser apenas boato. Após a final entre Goiás e Paysandu, na noite dessa quarta-feira, 23, que terminou com vitória bicolor nos pênaltis, o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, disse, em entrevista à Rádio Clube do Pará, que a Copa Verde segue no calendário, mas que deve sofrer mudanças significativas para 2026.
Garanto que terá. Você pode cravar. Garante que terá. A Copa Verde passa por uma reformulação. É natural. Ninguém escondeu. Haverão mudanças importantes. Posso garantir que não será extinta. Vai voltar mais forte. É uma competição que precisa ser reavaliada a parte comercial. Mas será sim fortalecida e não será extinta. Existe uma comissão trabalhando por ela (Copa Verde) e eu faço parte disso. Será apresentado um novo modelo da Copa Verde, que será mais forte”, disse.
Disputada desde 2014, a competição já soma 12 edições. O primeiro campeão foi o Brasília, que venceu o Paysandu na final daquele ano. O Papão, inclusive, já esteve em nove finais e levantou o troféu cinco vezes. Com duas conquistas, o Cuiabá é o segundo no ranking de campeões. Em seguida, com apenas uma conquista cada, estão: Brasília, Brasiliense, Goiás, Luverdense e Remo.
