Ananindeua recebe a Copa Arco-Íris pela primeira vez

Competição reuniu equipes LGBTQI+ e femininas de 26 municípios paraenses.

A cidade de Ananindeua foi palco da quarta edição da Copa Arco-Íris, torneio que busca promover inclusão e representatividade no esporte. Pela primeira vez, o município sediou a competição, que contou com a participação de 26 times LGBTQI+ e 20 equipes femininas, vindos de diferentes regiões do estado.

O evento contou com a presença do vice-prefeito Hugo Athaíde, que destacou a importância do apoio do poder público a iniciativas voltadas para a diversidade e inclusão social.

“No mundo atual, é essencial levantar a bandeira da inclusão e reforçar a importância da igualdade. Fico feliz em ver Ananindeua sediando essa competição, que representa respeito, dignidade e bem-estar social para todos”, afirmou.

Com mais de mil atletas inscritos, o torneio celebrou a representatividade no futebol e reforçou a luta por mais espaços para atletas LGBTQI+ e mulheres. O presidente da Copa Arco-Íris, Leivy Souza, ressaltou o impacto do evento.

“Sabemos que muitas lutas enfrentam resistência, mas no final, todos saímos campeões. O apoio da prefeitura foi fundamental, pois quando o poder público incentiva o esporte, fortalece a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa”, destacou.

Na final, o time das Panteras, de Marituba, venceu as Brasileiras, de Vigia, nos pênaltis por 3 a 2, conquistando o título entre as equipes LGBTQI+. No feminino, o troféu ficou com o T-Store, de Paragominas.

Mesmo sem chegar à final, jogadores enfatizaram que a verdadeira vitória foi a conquista social e a visibilidade proporcionada pelo torneio.

“Foi incrível participar. Conseguimos chegar longe, mas o time de Marituba foi incontestável. Ano que vem, espero que o Winx, de Santo Antônio do Tauá, esteja na disputa pelo título. Obrigado, Ananindeua, por nos receber tão bem e mostrar apoio às nossas lutas”, declarou Rerisson Souza, zagueiro do time LGBTQI+.

A Copa Arco-Íris tem se consolidado como um símbolo de resistência e transformação no esporte, ampliando oportunidades para atletas LGBTQI+ e mulheres. A cada edição, a competição ganha mais força, chamando a atenção do poder público e da sociedade para a importância da inclusão no cenário esportivo.

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