Projeto paraense participa do The Wall em busca de barco próprio para ações na Amazônia

O Instituto Regatão realiza suas atividades utilizando embarcações alugadas, o que impõe desafios logísticos para atender às populações ribeirinhas.

Barbara Vale/Regatão. O The Wall é um jogo de perguntas e respostas em que os participantes podem ganhar até R$ 1,7 milhão

O Instituto Regatão, iniciativa voltada para a valorização cultural e proteção territorial de comunidades amazônicas, participará do quadro The Wall, do programa Domingão com Huck, no próximo domingo (2). O objetivo da participação é viabilizar a compra de um barco próprio para facilitar o deslocamento da equipe até as comunidades ribeirinhas atendidas pelo projeto.

O The Wall é um jogo de perguntas e respostas em que os participantes podem ganhar até R$ 1,7 milhão. Representando o Instituto Regatão, os paraenses José Kaeté, Gil Borari, Marlena Soares e Zek Nascimento buscarão recursos para estruturar a iniciativa e ampliar seu alcance na região.

O Instituto Regatão realiza suas atividades utilizando embarcações alugadas, o que impõe desafios logísticos para atender às populações ribeirinhas. Com um barco próprio, a equipe pretende ampliar o número de viagens e fortalecer a formação de agentes culturais, além de incentivar o intercâmbio de conhecimentos entre comunidades dos rios Tapajós, Amazonas, Trombetas e Arapiuns.

Além das ações culturais e educacionais, o projeto visa fomentar atividades econômicas sustentáveis nas comunidades atendidas. A ideia é estruturar a produção local e criar oportunidades para os moradores, promovendo o desenvolvimento da região de maneira integrada.

Criado em 2023 e sediado em Alter do Chão, no oeste do Pará, o Instituto Regatão realiza festivais multiculturais, feiras de negócios da sociobioeconomia, debates, mapeamentos e formações voltadas para a manutenção da floresta em pé. As atividades são viabilizadas por meio de patrocínios, editais e parcerias institucionais.

Com a participação no The Wall, os integrantes do Instituto esperam garantir os recursos necessários para consolidar o projeto do barco próprio e expandir as ações de fortalecimento cultural e proteção territorial na Amazônia.

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