Uma família de Belém enfrenta um pesadelo após contratar uma empresa especializada para transportar seus três cães até Santa Catarina. Os tutores pagaram R$ 10 mil à empresa Transporte Pet Brasil para garantir uma viagem segura, mas todos os animais morreram no trajeto.
Os cães, das raças Pastor Alemão e Bulldog, não puderam viajar de avião devido à condição braquicefálica do Bulldog – que dificulta a respiração em altitudes elevadas. Por isso, a família optou pelo transporte terrestre, que foi realizado em uma van.
Os animais saíram de Belém no dia 28 de janeiro ao meio-dia e deveriam chegar ao destino hoje, dia 2 de fevereiro. No entanto, durante a viagem, os tutores começaram a receber notícias preocupantes da empresa.
Segundo Gabriela Carvalho, uma das tutoras, no dia 30 de janeiro a família foi informada de que Bruce, o Bulldog, havia passado mal na Bahia e não resistiu, sendo cremado. “Por ser um cão mais delicado, aceitamos a morte dele como um risco da viagem”, relatou.
O caso piorou no dia 1º de fevereiro, quando, por volta das 22h, a empresa informou que Kira, uma das cadelas, foi liberada para fazer suas necessidades, mas foi encontrada morta logo depois.
“Recebemos um vídeo horrível da nossa cadela morta, toda suja”, desabafou Gabriela.
O terceiro cão, Thor, ainda estava vivo, mas foi internado em estado grave. Poucas horas depois, a família recebeu a notícia de seu falecimento.
Gabriela já mora em Santa Catarina, e sua família de Belém decidiu se mudar sem deixar os pets para trás. Eles chegaram a alugar uma casa maior para acomodar os três cães e contrataram a empresa com a promessa de um transporte seguro.
Diante das mortes, levantou-se a hipótese de que os animais estavam debilitados antes da viagem. No entanto, a empresa exigiu exames veterinários comprovando a boa saúde dos cães antes do embarque, e todos os documentos foram entregues no momento que os buscaram.
Além disso, Gabriela afirma que a empresa garantiu que um veterinário acompanharia os animais durante a viagem, o que ela acredita ser mentira. Segundo a tutora, os cães chegaram a ser levados para atendimento veterinário pelo próprio motorista da van, mas todas as despesas ficaram a cargo da família.
“Pedimos para que o corpo da Kira fosse trazido para Santa Catarina para realizarmos exames e uma autópsia, mas o motorista se recusou, dizendo que não anda com cachorro morto no carro dele”, denunciou. Ainda segundo Gabriela, a cadela foi descartada sem qualquer autorização da família. “Temos áudios comprovando essa conversa”, completou.
Agora a família busca respostas e pede que a empresa seja responsabilizada pra que não acontece com outros animais
Nossa equipe tentou contato com a Transporte Pet Brasil, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
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