Aumento da alíquota previdenciária de servidores municipais: veja como votaram os vereadores

Em maior número na Câmara Municipal, os vereadores, que são em sua maioria da base governista, não tiveram dificuldades para aprovar o Projeto de Lei Complementar (PLC).

Reprodução. A sessão ordinária foi marcado por tumulto.

Na tarde desta quarta-feira (27), a Câmara Municipal de Belém aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLC) 23/11/2020, que aumenta a alíquota da contribuição previdenciária dos servidores municipais de 11% para 14%. A proposta foi originalmente apresentada em 2020 pelo então prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) e permaneceu em discussão durante a gestão de Edmilson Rodrigues (PSOL).

O início da sessão foi marcado por tensões, devido à restrição de acesso dos servidores ao plenário durante a votação. Grande parte dos votantes fazem parte da base governista e não tiveram muita dificuldade para que o PLC fosse aprovado.

Um dos parlamentares que votou a favor do aumento da alíquota previdenciária foi Allan Pombo (PDT), que embora apoiasse as causas da esquerda na cidade durante toda a gestão de Edmilson, votou em desfavor da ala progressista.

A votação ainda teve bate-boca e até pessoas sendo jogadas no chão durante o tumulto.

O reajuste eleva o percentual de desconto aplicado sobre a remuneração dos servidores para o custeio do regime de previdência. O projeto recebeu apoio da maioria dos vereadores, enquanto a bancada do PSOL votou contra a medida.

Veja como votaram os vereadores

Votaram contra o projeto: Gizelle Freitas (PSOL), Fernando Carneiro (PSOL) e Nazaré Lima (PSOL), Josias Higino (PSD) e Silvia Letícia (PSOL)

Votaram a favor: Gleisson Oliveira (PSB), Pablo Farah (MDB), Igor Andrade (Rede), Nenem Albuquerque (MDB), John Wayne (MDB), Allan Pombo (PDT), Eduarda Bonanza (PP), Dinelly (MDB), Goleiro Vinicius (MDB), Mateus Cavalcante (Podemos), Túlio Neves (PSD), Roni Gás (MDB), Lulu das Comunidades (PSDB), Amaury da APPD (PT), Fabrício Gama (MDB), Emerson Sampaio (Cidadania).

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