Na manhã desta última quinta-feira (17), a Polícia Civil prendeu preventivamente uma mulher em Ananindeua, região metropolitana de Belém, sob a acusação de torturar sua filha, que possui deficiência auditiva e intelectual. A prisão foi realizada pela Delegacia de Proteção à Pessoa com Deficiência (DPPcD), após receber denúncias sobre abusos físicos e psicológicos sistemáticos por parte da mãe.
Segundo relatos de vizinhos, a mulher frequentemente maltratava a filha, principalmente quando estava sob efeito de álcool. Os abusos iam desde insultos a agressões físicas, criando um ambiente de medo e sofrimento para a jovem. As denúncias levaram à intervenção policial, que, após apurações, identificou e localizou a suspeita, a conduzindo à delegacia para prestar depoimento.
A acusada, que já possui antecedentes criminais, foi encaminhada à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), onde permanecerá à disposição da Justiça enquanto as investigações continuam. A Polícia Civil informou que a apuração está em andamento, com o objetivo de reunir mais informações sobre o histórico de maus-tratos e aprofundar as investigações sobre o caso.
A tortura, de acordo com a legislação brasileira, é considerada um crime grave e inafiançável, especialmente quando envolve pessoas em situações de vulnerabilidade, como a filha da suspeita. A prisão preventiva da acusada visa assegurar a proteção da vítima e a continuidade da investigação sem interferências.
A DPPcD segue em busca de novos depoimentos que possam ajudar a esclarecer a extensão dos abusos sofridos pela jovem.
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