No último sábado (01), o governo do Estado entregou oficialmente o prédio do Museu da cidade de Vigia de Nazaré, situado no coração do centro comercial do município. Com a completa reconstrução do espaço histórico o local foi reaberto ao público.
Localizado em um edifício erguido na segunda metade do século XIX por um comerciante português, o espaço que agora abriga o Museu de Vigia permaneceu fechado desde 2016. Ao longo de sua história, o prédio já serviu como sede do Museu Barão de Guajará e da Biblioteca Alves de Souza. Esta última foi fundada em 1977 durante a gestão do prefeito José Ildone Favacho Soeiro, renomado escritor e ex-professor da região.
A restauração do edifício preservou meticulosamente os traços da arquitetura colonial que são emblemáticos para Vigia. Além da revitalização da área que abriga o Museu, o projeto contemplou a reconstrução da área livre, antigo quintal do prédio, que será destinada para a realização de atividades culturais e um espaço gourmet. O auditório original foi mantido, e um novo espaço para a administração foi criado. Pensando na acessibilidade, foram instaladas duas plataformas elevatórias, incluindo um elevador.
O prefeito de Vigia, Job Junior, destacou a importância da reconstrução do Museu para o turismo, a economia e a cultura local. “Esta obra nos permitirá realizar eventos de forma regular, não apenas periódica. Esperamos revitalizar o circuito turístico dentro da cidade, atraindo visitantes, gerando renda e empregos para nosso município”, afirmou o prefeito.
Para Nelson Monteiro, morador de Vigia, a entrega do Museu representa um acréscimo significativo para a cidade. “Nossa cidade já passou por muitas mudanças, muitos prédios antigos já não existem mais. Este museu vai acrescentar muito em termos de conhecimento, especialmente para as gerações mais jovens, que não experimentaram essa parte da história desde o início, mas agora terão a oportunidade de ver. Também é uma obra importante para que pessoas de outros municípios venham conhecer nossa história através do nosso museu”, ressaltou Monteiro.
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