Prisão domiciliar de condenados por trama golpista é mantida após audiências no STF - Estado do Pará Online

Prisão domiciliar de condenados por trama golpista é mantida após audiências no STF

Medidas cautelares seguem válidas enquanto parte dos mandados ainda não foi cumprida

Foto: Gustavo Moreno/STF

As prisões domiciliares de oito condenados pela trama golpista foram mantidas neste sábado (27) após audiências de custódia realizadas no Supremo Tribunal Federal (STF). As sessões ocorreram como formalidade legal e foram conduzidas por uma juíza auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelas decisões no caso.

Durante a manhã, Moraes havia decretado a prisão domiciliar de dez condenados ligados aos núcleos da acusação de golpe de Estado. Entre os alvos estão sete militares do Exército, uma delegada da Polícia Federal, o presidente do Instituto Voto Legal e Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo as informações repassadas após as audiências, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, não foi localizado pela Polícia Federal e passou a ser considerado foragido. Já o mandado contra o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida não foi cumprido porque ele estava em viagem à Bahia, tendo se comprometido a retornar a Goiânia para iniciar o cumprimento da medida.

Ao justificar a adoção das prisões domiciliares, o ministro Alexandre de Moraes apontou risco concreto de novas fugas de condenados. A decisão cita a detenção do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, preso no Paraguai após sair do Brasil e tentar embarcar para El Salvador com passaporte falso, além de outros casos envolvendo réus dos atos de 8 de janeiro, como o do ex-deputado Alexandre Ramagem.

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