O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado (27) a prisão domiciliar de dez réus condenados por envolvimento na trama golpista ocorrida durante o governo de Jair Bolsonaro. A decisão atinge militares do Exército, uma delegada da Polícia Federal, um dirigente de instituto ligado ao sistema eleitoral e um ex-assessor do ex-presidente.
Entre os alvos estão sete militares do Exército, a delegada da Polícia Federal Marília de Alencar, o presidente do Instituto Voto Legal, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, e Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais de Bolsonaro. Todos integram os núcleos 2, 3 e 4 da acusação de golpe de Estado, já foram condenados pelo STF e recorriam em liberdade.
Como medidas cautelares, a decisão impõe o uso de tornozeleira eletrônica, a entrega de passaportes e a proibição de contato entre os réus. Também fica vedado o uso de redes sociais, além da suspensão do porte de armas.
De acordo com Moraes, as prisões domiciliares buscam evitar novas fugas de condenados pelos atos golpistas. O ministro citou a detenção do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, preso no Paraguai após deixar o Brasil e tentar embarcar para El Salvador com passaporte falso, e afirmou que há indícios de um padrão de atuação para saída irregular do país, mencionando ainda outros casos ligados às ações penais do 8 de janeiro.
Quem são os presos:










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