O anuncio do acordo firmado pelo Governo do Estado com a Vale para a conclusão dos Centros de Treinamentos de Remo e Paysandu gerou uma série de “notas oficiais” nas últimas horas. Quatro clubes do Parazão “cobraram” o mesmo investimento por parte da gestão estadual e da mineradora.
O primeiro a divulgar um parecer contrário a decisão foi o Águia de Marabá. Se intitulando a “terceira força do futebol paraense” – tendo como base o ranking de clubes da CBF, que coloca o Azulão atrás de Leão e Papão -, o clube cita o fato da região de Marabá ter “as maiores jazidas de minério da Companhia Vale”.
Já a Tuna cita o fato do clube “quem realmente apoia o futebol de base” no estado. A águia do Souza destaca ainda, em nota, que ao longo dos anos foi a equipe paraense que mais revelou atletas a nível estadual, chegando a ter jogadores em Seleção Brasileira – como Giovanni e Paulo Henrique Ganso.


O clube, inclusive, recebeu em novembro um investimento de cerca de R$ 700 mil via CBF para a reforma geral do Estádio do Souza. A obra prevê a troca completa do gramado e adequações dos campos atrás da arquibancada principal do estádio, que serve para uso das categorias de base. Por conta disso, os jogos da Lusa no Parazão será disputados em Augusto Corrêa, já que o Souza será entregue somente em março.
Apelo
Bragantino e Cametá foram os outros clubes que divulgaram, nesta quinta-feira, 25, posicionamentos requerendo o mesmo investimento para as categorias de base.
O Mapará alega que o apoio à dupla Re-Pa é “uma medida injusta e desigual com o futebol fora da capital, que representa 75% dos clubes participantes do Campeonato Paraense e exerce papel fundamental no desenvolvimento esportivo do nosso estado”.
O Tubarão do Caeté “fez um apelo” para que a “política de investimentos” seja reavaliada pelo Governo do Estado, tendo uma “ampliação no olhar e oferecendo oportunidades também aos clubes do interior”.
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