A cúpula nacional do União Brasil decidiu, em reunião nesta segunda-feira, expulsar o ministro Celso Sabino dos quadros da agremiação. O titular da pasta do Turismo é alvo de acusações por ter desacatado uma determinação da legenda ao não deixar seu posto na Esplanada dos Ministérios.
Após o partido se afastar da base aliada do governo, o União Brasil havia estabelecido que seus membros deveriam renunciar a todos os cargos executivos até o prazo limite de 19 de setembro. Na ocasião, a sigla declarou que qualquer desobediência a essa regra seria interpretada como infidelidade partidária.
Celso Sabino, por sua vez, havia chegado a declarar que sairia do governo federal após a realização da Conferência do Clima COP-30. Contudo, o político se manteve no Ministério do Turismo e continuou a participar ativamente de compromissos e agendas oficiais junto ao presidente Lula.
Como Sabino também exerce a função de presidente da legenda no Pará, a Comissão Executiva Nacional determinou a intervenção imediata no diretório estadual. A seção paraense do partido agora será conduzida por uma comissão executiva interventora nomeada pela direção nacional.
Segundo a jurisprudência estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a expulsão não tem o poder de cassar o mandato de Sabino como deputado federal. O parlamentar, que deve se realinhar a outra agremiação, pretende se candidatar ao Senado nas próximas eleições.
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