A inteligência ucraniana analisou em outubro peças de mísseis russos recentes e encontrou um dado preocupante: o míssil balístico Iskander-M, usado com frequência contra cidades da Ucrânia, depende de um combustível sólido que a Rússia não consegue produzir sozinha.
O componente crucial, clorato de sódio de alta pureza, necessário para fabricar o perclorato de amônio, está em falta na indústria russa desde o declínio pós-soviético. Sem capacidade doméstica, Moscou depende fortemente de fornecedores externos.
Uma investigação do RUSI revelou que o combustível usado nos Iskander vem majoritariamente de dois países:
- China – responsável por 61% das exportações para a Rússia;
- Uzbequistão – fornece os 39% restantes.
Essa dependência mantém o poder destrutivo dos mísseis, que continuam a atingir áreas densamente povoadas. Em Kryvyi Rih, por exemplo, um ataque em novembro de 2024 matou uma mãe e seus três filhos.
A Ucrânia afirma que enquanto existirem brechas nas sanções internacionais, a cadeia de suprimentos continuará ativa, alimentando ataques mortais que o país luta para interceptar, mesmo com sistemas avançados como o Patriot.
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