Douglas Alves da Silva, de 26 anos, preso no domingo passado (30), negou que tivesse a intenção de atropelar a jovem Tainara Souza Santos. O suspeito alegou à polícia que seu alvo seria um homem que acompanhava a vítima e que, supostamente, o teria ameaçado de morte instantes antes do crime.
Durante sua detenção, Silva resistiu à prisão e tentou tomar a arma de um policial, sendo atingido por um disparo. Dentro da viatura, o homem persistiu em sua versão, afirmando que não conhecia a vítima e que pretendia atingir apenas o suposto agressor. Entretanto, amigos e familiares de Tainara contestam a declaração, indicando que os dois tiveram um relacionamento breve e esporádico.
O atropelamento aconteceu por volta das 6h de sábado (29), em São Paulo, logo após Tainara sair do Bar do Tubarão. Testemunhas relataram que o suspeito discutiu com a jovem no local, e um funcionário do bar afirmou ter visto Douglas acelerar o veículo deliberadamente contra ela. Segundo os relatos, o agressor teria ainda acionado o freio de mão para maximizar o impacto do carro contra o corpo da vítima após atingi-la.
A Polícia Civil de São Paulo investiga o incidente como uma tentativa de feminicídio com extrema crueldade. As apurações iniciais apontam que o ato violento pode ter sido motivado por ciúmes, visto que Douglas teria se irritado ao presenciar Tainara conversando com outro homem no estabelecimento.
Tainara Souza Santos foi arrastada por cerca de um quilômetro, o que lhe causou ferimentos gravíssimos e resultou na amputação de suas duas pernas. A vítima segue internada no Hospital das Clínicas, em estado gravíssimo e entubada, lutando pela vida.
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