A leoa Leona, que matou um homem após uma invasão ao seu recinto no Parque Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa, não corre risco de ser sacrificada. A informação foi confirmada pelo próprio zoológico e pela bióloga responsável pelos cuidados do animal, Marília Maia. O caso aconteceu no domingo (30), quando o invasor entrou irregularmente na área restrita do felino e acabou atacado.
Em nota divulgada após o episódio, a Bica esclareceu quais procedimentos foram adotados e reforçou que a possibilidade de eutanásia — levantada por internautas nas redes sociais — jamais esteve entre as medidas consideradas. “A Leona está saudável, não apresenta comportamento agressivo fora do contexto do ocorrido e não será sacrificada”, informou o parque.
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— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) December 1, 2025
Segundo o zoológico, desde o ataque, Leona permanece sob observação constante de médicos veterinários, biólogos, zootecnistas e tratadores. O protocolo inclui monitoramento de comportamento, estabilização emocional e cuidados especializados para garantir o bem-estar do animal.
Na manhã desta segunda-feira (1º), a bióloga Marília Maia explicou que Leona chegou a apresentar sinais de estresse logo após o ocorrido, recusando alimentação. No entanto, ela reforçou que o comportamento da leoa durante o ataque foi natural à sua espécie e que o caso foi uma fatalidade. “Ela chegou um pouco agitada. O que aconteceu foi uma fatalidade, infelizmente, mas a leoa apresentou um comportamento natural da sua espécie”, afirmou.
O Parque Arruda Câmara permanece fechado para visitação até que as investigações e procedimentos oficiais sejam concluídos. A equipe da Bica disse estar “dedicada integralmente ao bem-estar da Leona”, garantindo que o animal retome sua rotina com segurança.
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