A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,4% no trimestre encerrado em outubro, o menor nível desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012. O resultado mostra recuo em relação ao período anterior, quando o índice era de 5,6%, e distância ainda maior frente aos 6,2% anotados no mesmo trimestre de 2024.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) revelam que o país contabiliza 5,910 milhões de pessoas em busca de trabalho, o menor contingente já registrado. O número representa queda de 11,8% em relação ao ano passado, com 788 mil pessoas deixando de procurar uma vaga.
Além do desemprego mais baixo, o IBGE identificou recorde de trabalhadores com carteira assinada: são 39,182 milhões de ocupados na iniciativa privada formal, marca inédita no levantamento. O rendimento médio do trabalhador também avançou, alcançando R$ 3.528, o maior da série.
Cruzando indicadores, o desempenho positivo da Pnad ocorre após a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou saldo de 85,1 mil novas vagas formais apenas em outubro. No acumulado de 12 meses, o balanço aponta criação de 1,35 milhão de postos com carteira assinada, reforçando a melhora do mercado de trabalho nacional.
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