A primeira parcela do 13º salário de 2025 deve ser depositada até sexta-feira (28), em todo o país. O pagamento foi antecipado porque o prazo oficial — 30 de novembro — cairá em um domingo. A gratificação é obrigatória para trabalhadores com carteira assinada, servidores públicos e beneficiários do INSS.
No Pará, mais de 2,3 milhões de pessoas estão aptas a receber o benefício, segundo levantamento do Dieese/PA. A segunda parcela deverá ser paga até o dia 20 de dezembro, já com os descontos de INSS, Imposto de Renda e demais retenções previstas em lei. O cálculo segue a regra de 1/12 do salário por mês trabalhado, garantindo o valor integral a quem esteve empregado durante todo o ano e pagamento proporcional aos demais.
Em todo o Brasil, o fluxo financeiro gerado pelo 13º deve movimentar R$ 369,4 bilhões, o equivalente a 2,9% do PIB, alcançando cerca de 95,3 milhões de pessoas, com rendimento médio estimado em R$ 3.512,00. No Pará, a injeção econômica deve chegar a R$ 7,6 bilhões, um crescimento de 7% no número de beneficiados em comparação ao ano passado.
Entre os 2.329.259 paraenses contemplados, 1.461.033 são trabalhadores formais dos setores público e privado, 30 mil são empregados domésticos com carteira assinada e 838.226 representam aposentados e pensionistas do INSS. Os valores médios pagos variam conforme o segmento: R$ 3.832,92 para assalariados formais; R$ 1.851,00 para empregados domésticos; e R$ 1.474,69 para aposentados e pensionistas. A média geral no estado é estimada em R$ 2.958,74, sem considerar servidores de regimes próprios.
Situação financeira das famílias e impacto na economia paraense
O Dieese destaca que o pagamento do 13º chega em um momento sensível para o orçamento das famílias, marcado por alta inadimplência e forte pressão do endividamento no comércio, nos serviços e no uso de cartões de crédito. A recomendação dos economistas é que parte do valor seja destinada à renegociação de dívidas, aproveitando oportunidades de desconto para pagamentos à vista, o que contribui tanto para a recuperação financeira das famílias quanto para o fortalecimento da economia local.
O comércio paraense, tradicionalmente impulsionado pelas compras de fim de ano, deve ser um dos setores mais beneficiados com a entrada dos recursos.
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