Mulher com histórico de homicídio no Pará é presa no DF após assassinar criança de 7 anos - Estado do Pará Online

Mulher com histórico de homicídio no Pará é presa no DF após assassinar criança de 7 anos

Iraci Bezerra dos Santos Cruz, de 43 anos, se apresentou espontaneamente à polícia e detalhou ter usado um cinto e uma corda para cometer o crime na Cidade Estrutural.

Uma mulher identificada como Iraci Bezerra dos Santos Cruz, de 43 anos, foi detida no Distrito Federal após confessar o assassinato da enteada de apenas 7 anos. A suspeita já possuía um mandado de prisão em aberto no Pará, emitido pelo homicídio do seu ex-marido.

​O crime hediondo contra a criança ocorreu na residência da família, localizada na Cidade Estrutural, no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), ao sul de Brasília. Na última sexta-feira, dia 21 de novembro, a madrasta se apresentou espontaneamente à Polícia Civil, relatando que havia enforcado a menina.

​A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou, por meio de nota oficial, que Iraci está sob custódia temporária no DF, mas que será transferida futuramente para o Pará. O caso da criança está sendo rigorosamente investigado como feminicídio, enquadrado no contexto da Lei Henry Borel, conforme destacou a corporação.

​Em seu depoimento à delegada-chefe da 8ª Delegacia de Polícia, Iraci alegou ter cometido o ato após consumir bebida alcoólica e substâncias entorpecentes. Ela detalhou aos investigadores que usou um cinto para enforcar a vítima e, em seguida, a suspendeu com uma corda.

​As equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil foram imediatamente ao endereço e encontraram a menina já sem sinais vitais, ainda suspensa pela corda e com claras evidências de enforcamento. O pai da criança informou às autoridades que a companheira morava com ele e a filha há cerca de um ano, e a convivência entre elas parecia ser normal.

​A mãe biológica da criança, Fabiana Marinho, revelou que a filha pedia para voltar para sua casa, mas ela não conseguiu buscá-la antes da tragédia. A família também mencionou que a madrasta apresentava comportamento agressivo e fazia uso de drogas, enquanto os investigadores confirmaram que Iraci tinha um mandado de prisão em aberto no Pará, crime que ela nega ter cometido.

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