As recentes determinações do Banco Central (BC) para aprimorar o sistema de segurança do Pix entraram em vigor no último domingo (23). O objetivo principal é ampliar significativamente as chances de vítimas de golpes, fraudes ou coerção conseguirem reaver os valores perdidos.
Anteriormente, a única forma de realizar a devolução era utilizando a conta inicial que recebeu a fraude. Contudo, os golpistas geralmente movimentam o dinheiro rapidamente para outras contas, o que dificultava enormemente o rastreio e a recuperação dos recursos.
Com a implementação das novas diretrizes, o mecanismo de devolução do Pix passa a ter capacidade de rastrear o caminho completo percorrido pelo dinheiro. Isso permitirá que os valores desviados sejam bloqueados e recuperados mesmo depois de saírem da conta do criminoso original.
Essa identificação detalhada será compartilhada entre todas as instituições financeiras envolvidas nas transações contestadas. O processo autoriza que a devolução dos recursos às vítimas ocorra em um prazo máximo de até 11 dias após a abertura da contestação.
Além disso, desde o dia 1º de outubro, todas as plataformas de bancos e instituições disponibilizam uma funcionalidade direta no aplicativo para a contestação de transações. Este novo canal de autoatendimento agiliza o processo de bloqueio dos valores, aumentando a probabilidade de ainda haver saldo na conta do fraudador para a efetiva devolução.
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