A convocação de uma vigília feita pelo senador Flávio Bolsonaro em frente ao Condomínio Solar de Brasília, onde vive o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi apontada pela Polícia Federal como elemento central para o pedido de prisão preventiva apresentado ao Supremo Tribunal Federal. O vídeo divulgado pelo senador convocava apoiadores para se reunirem no local “para orar pela saúde” do pai.
A Polícia Federal entendeu que a mobilização poderia gerar um ambiente de tensão semelhante aos acampamentos golpistas de 2023, comprometendo a segurança de agentes, moradores e participantes. Segundo a avaliação interna, o ato criaria risco imediato à ordem pública e dificultaria o trabalho das equipes responsáveis pela vigilância do ex-presidente.
Ao validar o pedido, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a convocação reproduzia práticas adotadas em eventos anteriores ligados à tentativa de golpe e representava ameaça concreta à estabilidade e à atuação policial. A prisão preventiva foi executada na manhã deste sábado, com Bolsonaro levado para a Superintendência da PF, onde permanece em sala de Estado.
A defesa do ex-presidente ainda avalia quais medidas irá adotar enquanto o caso segue sob análise do Supremo.
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