A disputa pelo segundo turno das eleições presidenciais do Chile, realizado no domingo (16), segue polarizada entre Jeannette Jara, da coligação de centro-esquerda, e José Antonio Kast, representante da direita conservadora. Após a oficialização dos resultados, partidos e lideranças iniciaram tratativas para definir apoios e estratégias na reta final da campanha.
Direita e extrema-direita sinalizam unidade em torno de Kast
No primeiro turno, Kast obteve cerca de 24% dos votos. Após o resultado, partidos posicionados à direita e siglas alinhadas à extrema-direita declararam apoio ao candidato. O bloco inclui conservadores, liberais de livre mercado e grupos ligados à pauta de segurança pública e controle migratório. Analistas apontam que esse alinhamento pode ampliar a base eleitoral de Kast entre eleitores que priorizam propostas de combate ao crime e políticas mais rígidas sobre imigração.
Jeannette Jara tenta ampliar base pela centro-esquerda
Jara liderou o primeiro turno com aproximadamente 26,8% dos votos. A candidata mantém apoio de legendas progressistas e de grupos vinculados ao atual governo. Nos últimos dias, o diálogo tem sido direcionado à aproximação com setores moderados do centro, com foco em agendas sociais, igualdade de direitos e políticas econômicas de caráter redistributivo. Especialistas avaliam que a formação de alianças será determinante para reduzir a vantagem numérica projetada para Kast no eleitorado remanescente.
Com o segundo turno marcado para 14 de dezembro, a definição das alianças e a resposta do eleitorado devem orientar a direção política do Chile nos próximos anos.












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