Logo no primeiro dia de atividades da Green Zone da COP30, realizada no Parque da Cidade, em Belém, o público enfrentou longas filas e lentidão no processo de revista para entrar na área aberta ao público.
Sem cobertura e sob o calor de aproximadamente 30 °C, visitantes aguardaram do lado de fora por longos minutos antes de conseguir acessar o espaço. “É o aquecimento global, né? É o que a gente veio discutir aqui. Eu sou de Brasília e lá é muito seco. Aqui, em Belém, é muito úmido. É um calor diferente. A gente sofre, mas nós estamos aqui”, disse Maria Valentina, analista de pesquisa do Ipam.
O engenheiro ambiental Carlos Ramos deveria participar de uma mesa de dabtes às 14h, mas às 14h15 ele ainda estava na porta de entrada do Parque da Cidade aguardando a revista. “A organizadora está aqui do detector de metais me esperando, mas não me deixaram passar. Tem que esperar, né? Fazer o que”, disse o engenheiro.
De acordo com relatos de voluntários que atuam no local, a lentidão foi causada pela utilização de apenas dois dos quatro equipamentos de raio-x instalados na entrada. A medida, segundo eles, ocorreu em razão do horário de almoço de parte da equipe de segurança. Ainda segundo os voluntários, não há funcionários extras para atender a alta demanda de visitantes.
A Green Zone é a área da conferência voltada à sociedade civil, organizações e movimentos socioambientais, com debates, exposições e atividades paralelas à programação oficial da COP.
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