O ator Wagner Moura criticou as recorrentes distorções sobre a Lei Rouanet e demais mecanismos de incentivo à cultura, em entrevista à editora Ana Paula Souza, da revista CartaCapital, concedida na semana passada, na sexta-feira (31). Ao comentar ataques recebidos nas redes sociais, Moura ironizou a falta de compreensão sobre políticas públicas culturais. “Eu não posso explicar a Lei Rouanet para quem ainda não assimilou a Lei Áurea”, afirmou.
O ator Wagner Moura criticou a desinformação sobre a Lei Rouanet em entrevista à CartaCapital, esclarecendo que o filme O Agente Secreto foi financiado por edital do Fundo Setorial do Audiovisual e não por repasse direto do governo.
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) November 8, 2025
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Esclarecimento sobre o filme
O ator, que protagoniza o longa O Agente Secreto, esclareceu que o projeto foi financiado por meio de edital do Fundo Setorial do Audiovisual, e não por captação via Rouanet. “Esse nosso filme passou no edital público do Fundo Setorial. Aí as manchetes que eu vi diziam: ‘Wagner Moura recebe sete milhões do governo’, como se eu tivesse botado sete milhões no bolso”, explicou, rebatendo as fake news que circulam nas redes.
Crítica à desinformação
Moura destacou que a desinformação sobre leis de incentivo faz parte de uma estratégia de deslegitimação da produção cultural brasileira. “É uma coisa tão feia e que está me deixando tão cansado”, disse. O ator afirmou que encontra motivação ao ver o reconhecimento internacional de produções nacionais, como Manas e Ainda Estou Aqui, que representam o cinema brasileiro em festivais fora do país.












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