A abertura da Cúpula do Clima, na última quinta-feira, teve uma polêmica fora das discussões entre os chefes de estado por conta das condições climáticas do planeta. O elevado preço cobrado na área de alimentação do evento foi o foco da imprensa nacional.
Pelas redes sociais, diversos jornalistas criticaram os valores cobrados na Cúpula do Clima – que devem ser mantidos durante a COP 30. Um brigadeiro, por exemplo, estava saindo por R$ 20, enquanto uma coxinha custava cerca de R$ 30.
A repercussão provocou reação do governo estadual e federal. Em entrevista à Jovem Pan, o ministro do Turismo, Celso Sabino, classificou o fato como “síndrome de vira lata”. Ele relembrou que na COP 28, realizada em Dubai, em 2023, uma refeição chegou a custar 100 dólares, cerca de R$ 533 na cotação atual.
Na COP em Dubai eram 100 dólares (cerca de R$ 533) uma refeição. O problema é que é aqui em Belém. Sempre tem gente para criticar. É uma síndrome de vira lata. Mas graças a Deus estamos superando isso. O brasileiro está passando a amar o país cada vez que conhece mais, passa não só a amá-lo, mas a defendê-lo cada vez mais”, disse.
Paraense, Celso Sabino destacou a hospitalidade e estrutura que o Estado vem oferecendo para os participantes e lideranças mundiais nesta COP 30. Para ele, a “polêmica da coxinha” é uma forma de encontrar algo para criticar a realização da Conferência da ONU em Belém.
Ainda bem que o problema está sendo o preço da coxinha. Está tudo funcionando, as instalações com muita infraestrutura. Muita hospitalidade. Inclusive, o menu para os Líderes, um dos pratos disponíveis era maniçoba. Quero até encontrar com o jornalista, quero que ele encontre outra coxinha no mesmo preço. Ele pesquisou até encontrar a mais cara que tinha em Belém para fazer a reportagem. O Hangar tem vários restaurantes, lanchonetes, inclusive um paraense de altíssimo nível com uma refeição completa incluindo suco de frutas regionais da Amazônia por R$ 40 e não é nenhum absurdo”.
Ano passado, na COP do Azerbaijão, eu cheguei a pagar 10 dólares (cerca de R$ 53) em uma lata de refrigerante zero. É natural nos grandes eventos que tenhamos preços mais caros. Mas aqui a regra geral é que a comida, além de muito deliciosa, também está com preço justo. Estão tentando encontrar ‘cabelo em ovo’. Mas ainda bem que foi no preço da coxinha”, completou.
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