Familiares dos mortos em megaoperação do Rio de Janeiro protestam em frente ao IML - Estado do Pará Online

Familiares dos mortos em megaoperação do Rio de Janeiro protestam em frente ao IML

Manifestação ocorreu na Avenida Francisco Bicalho, que chegou a ser fechada por aproximadamente 30 pessoas

Imagem: Redes sociais / Wanderley Panisset

Na tarde desta quinta-feira (30), familiares dos mortos na megaoperação deflagrada nos complexos do Alemão e da Penha, na última terça-feira (28), protestaram em frente ao Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto. Os manifestantes fecharam a Avenida Francisco Bicalho, uma das principais vias do Centro do Rio de Janeiro.

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Durante o ato, os presentes deram as mãos e bloquearam a via, ajoelhando-se em seguida, pedindo por justiça e celeridade na liberação dos corpos. Poucos minutos após o início do protesto, agentes da Polícia Militar chegaram ao local e utilizaram spray de pimenta para dispersar os manifestantes.

Segundo Lorena Martins, coordenadora da Rede de proteção de Atenção a pessoas Afetadas pela Violência do Estado (Raave), o diálogo com as polícias do Rio de Janeiro está impraticável. Enquanto falava com as autoridades, Lorena foi surpreendida pela ação dos agentes da Polícia Militar.

A operação é a maior realizada nos últimos 15 anos e a mais letal da história do Rio de Janeiro, com um saldo de 121 mortos até o momento. Com mais de dois mil policiais civis e militares envolvidos, a força-tarefa tinha como objetivo capturar lideranças criminosas e deter a expansão territorial do Comando Vermelho.

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