O governo do Pará, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), divulgou nesta quarta-feira (29) um balanço atualizado da megaoperação realizada na última terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. A ação teve como objetivo cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa com atuação no Pará e no Rio.
De acordo com a Segup, dos 32 mandados judiciais expedidos pela Justiça paraense, todos baseados em investigações conduzidas pela Polícia Civil do Pará, cinco foram cumpridos e outros 15 alvos morreram durante confronto com as forças de segurança. As investigações apontam que os suspeitos, mesmo após se deslocarem para o Rio de Janeiro, continuavam articulando ações criminosas no Pará, como tráfico de drogas, homicídios, roubos, extorsões e ataques contra agentes e viaturas policiais.
Ao todo, foram presos 113 pessoas – sendo 33 de outros estados – e 119 mortos, entre eles, 4 policias. Foram apreendidas 118 armas, sendo91 fuzis, 26 pistolas e 1 revólver.
O secretário de Segurança Pública do Pará, Ualame Machado, destacou que a troca de informações entre os estados foi essencial para o sucesso da operação e reforçou o compromisso das forças de segurança em desarticular núcleos do crime organizado com ramificações fora do estado.
“A operação no Rio de Janeiro foi necessária para localizarmos investigados do Pará. Dos quase 100 alvos, 32 eram decorrentes de investigações feitas pela nossa Polícia Civil, com mandados deferidos pelo Poder Judiciário. Até o momento, cinco paraenses foram presos e outros 15 vieram a óbito em confronto. Todos tinham papel relevante na organização criminosa, determinando extorsões, ataques e tráfico de drogas”, afirmou o titular da Segup.
Segundo o balanço atualizado pela Polícia Civil do Pará, os cinco presos tinham atuação em Belém, Ananindeua, Cametá e Tucuruí, enquanto os 15 mortos em confronto estavam ligados a facções com ramificações em Belém, Santa Maria do Pará, Castanhal, Abaetetuba, Ipixuna do Pará e Irituia.
O governo do Pará informou ainda que continuará o trabalho de integração entre agências de inteligência e forças de segurança estaduais e federais, para identificar e prender criminosos com atuação no território paraense, mesmo que estejam refugiados em outros estados.
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