Quase sete anos após o incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro, que matou dez adolescentes entre 14 e 16 anos, a Justiça absolveu sete réus que respondiam por incêndio culposo e lesão grave. A decisão da 36ª Vara Criminal ainda cabe recurso.
Foram absolvidos Antonio Marcio Mongelli Garotti, Claudia Pereira Rodrigues, Danilo da Silva Duarte, Edson Colman da Silva, Fabio Hilario da Silva, Marcelo Maia de Sá e Weslley Gimenes, em decisão assinada pelo juiz Tiago Fernandes de Barros.
O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, foi retirado da lista de réus em fevereiro deste ano. Segundo o Ministério Público, aos 71 anos, ele não poderia mais ser responsabilizado, e o caso contra o ex-dirigente prescreveu.
O incêndio aconteceu em fevereiro de 2019, nos contêineres usados como alojamento da base do clube, e foi provocado por um aparelho de ar-condicionado. Entre os réus estavam diretores do Flamengo, engenheiros e sócios da empresa de refrigeração responsável pela manutenção.
Leia também:













Deixe um comentário