Agente de trânsito de Parauapebas é detida ao tentar vender moto apreendida - Estado do Pará Online

Agente de trânsito de Parauapebas é detida ao tentar vender moto apreendida

Servidor pública foi conduzida à delegacia após dono do veículo reconhecer o bem em anúncio publicado nas redes sociais.

Uma agente do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) de Parauapebas foi detida nesta terça-feira (21) após ser flagrada tentando vender uma motocicleta que havia sido apreendida pelo próprio órgão. O caso foi registrado nas proximidades do Lago, no bairro Nova Carajás, e terminou com a condução da servidora e do marido à 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil.

De acordo com a polícia, o verdadeiro proprietário do veículo reconheceu a moto em um anúncio publicado em um perfil do Facebook pertencente à agente de trânsito. Desconfiado, ele entrou em contato com a mulher, que chegou a enviar áudios explicando a situação e garantindo que a entrega ao comprador seria feita “tudo certo”.

Confira:

O denunciante relatou que vinha tentando regularizar a situação da motocicleta desde a apreensão, mas enfrentava dificuldades no processo de liberação junto ao DMTT. Após confirmar que o veículo anunciado era o seu, ele procurou a Guarda Municipal, que acompanhou a ocorrência e foi até a residência da servidora.

A agente e o marido foram levados à Delegacia de Polícia Civil, onde o caso foi registrado. Ambos permanecem à disposição da Justiça.

NOTA PREFEITURA PARAUAPEBAS- PRISÃO AGENTE TRÂNSITO PEBAS

Prefeitura de Parauapebas esclarece caso da agente do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte

A Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi), informa que tomou conhecimento da ocorrência envolvendo uma agente do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), na noite desta terça-feira (21), em Parauapebas.

A gestão municipal ressalta que acompanha o caso de perto e se coloca à inteira disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações.

Paralelamente, a Semsi instaurará um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta da servidora e, caso sejam confirmadas irregularidades, adotar todas as medidas cabíveis no âmbito administrativo.

Reforçamos que a administração não compactua, em nenhuma hipótese, com atitudes que atentem contra a legalidade e a confiança da população nos serviços públicos. Esperamos que a apuração conduzida pela Polícia Civil e pelo Poder Judiciário traga a devida resposta à sociedade, com a responsabilização dos envolvidos, caso sejam comprovadas as irregularidades.

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