O governador do Pará, Helder Barbalho, entrega à população no próximo dia 7 de outubro, às 16h, o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, considerado o maior e mais diversificado complexo de desenvolvimento tecnológico em bioeconomia florestal do mundo. O projeto faz parte do Plano Estadual de Bioeconomia e nasce como o maior polo de bioeconomia da América Latina, sendo o único parque tecnológico global voltado à bioeconomia florestal que atende comunidades tradicionais e startups do setor.
O parque ocupa 6 mil m² nos Armazéns 5 e 6 do antigo porto de Belém, o espaço faz parte do complexo turístico Porto Futuro II voltado para a COP 30, e busca transformar a biodiversidade amazônica em negócios de alto valor agregado, unindo ciência, tecnologia e saberes tradicionais.
“O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia é único no mundo. Estamos mostrando que é possível conciliar desenvolvimento socioeconômico com preservação ambiental, criando oportunidades de trabalho, fortalecendo negócios da floresta e dando protagonismo aos povos tradicionais. Esta inauguração, às vésperas da COP30, demonstra o compromisso do Pará em liderar a transição para uma economia mais verde, inclusiva e sustentável”, afirmou o governador Helder Barbalho.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Raul Protázio Romão, destacou que o Parque será um ponto de encontro entre comunidades, pesquisadores, investidores e empreendedores, promovendo a valorização da biodiversidade amazônica e a geração de soluções sustentáveis.


Estrutura do Parque
No Armazém 5, chamado Centro de Negócios, estão concentrados coworkings, incubadoras, aceleradoras, salas de reunião, fundos de investimento, showroom de inovação, lounge para eventos e o Balcão Único, que conecta empreendedores a soluções tecnológicas e produtivas. O espaço abriga ainda:
- Centro de Sociobioeconomia: com o Laboratório Vivo, para cocriação entre comunidades, startups e pesquisadores, e a Escola de Saberes da Floresta, voltada à valorização de conhecimentos tradicionais e à formação técnica em manejo sustentável.
- Centro de Gastronomia Social: promove experiências gastronômicas sustentáveis e valoriza a cultura alimentar amazônica como expressão da sociobiodiversidade.
No Armazém 6, o Laboratório-Fábrica, integrado ao Centro de Inovação, é uma planta-piloto equipada para Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e produção experimental de alimentos, cosméticos e químicos finos a partir de insumos florestais. O espaço abriga também a Gestão de P&D, responsável por articular laboratórios parceiros e conectar pesquisas ao setor produtivo, além do Showroom de Inovação, vitrine de tecnologias verdes e novos produtos da bioeconomia para investidores e parceiros.
Parcerias e investimentos
O Parque de Bioeconomia foi construído no Porto Futuro por meio de parceria entre o Governo do Pará e a Vale, dentro do programa Estrutura Pará, com investimento total de aproximadamente R$ 300 milhões. Entre os patrocinadores estão Natura, Ambipar e Fundo Vale.
“A entrega do Parque em Belém, no ano da COP30, é um marco. A Vale atua há 40 anos na Amazônia e reafirma que o fortalecimento da bioeconomia é o caminho para manter a floresta de pé e gerar renda para as comunidades, por meio de pesquisa, inovação e respeito aos povos que vivem na floresta”, disse Hugo Barreto, diretor-presidente do Fundo Vale e do Instituto Cultural Vale.
O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia posiciona o Pará como referência internacional em bioeconomia sustentável, combinando inovação tecnológica, preservação ambiental e valorização de saberes tradicionais.
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